Burocracia, finanças, gestão. Esses são apenas alguns dos pontos que passam a se tornar corriqueiros na vida de empreendedores que decidem abrir uma empresa. Porém, antes de se somar às mais de 25 milhões de Pessoas Jurídicas do Brasil, é preciso conhecer bem a nova condição.
Para te ajudar a entender a fundo a rotina dos empresários, selecionamos e esclarecemos as quatro principais dúvidas dos empreendedores:
MEI, microempresa ou pequena empresa?
Saber em que categoria sua futura empresa se enquadra é o primeiro passo para a abertura de um negócio. Consequentemente, é preciso conhecer a diferença entre elas, definida basicamente pelo faturamento. O microempreendedor individual (MEI) é o empresário que atua sozinho e tem faturamento anual de até R$ 81 mil. O MEI ainda pode contratar um único funcionário. A microempresa é a categoria com faturamento anual de até R$ 360 mil, com possibilidade de contar com um sócio e a contratação de mais de um funcionário. Iniciativas maiores, com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano, são classificadas como pequenas empresas – ou empresas de pequeno porte.
Qual o regime de tributação adequado?
Quatro regimes de tributação estão disponíveis aos empreendedores brasileiros e indicam como será o pagamento dos impostos por cada negócio, conforme o porte. O Sistema exclusivo do MEI (SIMEI) oferece isenção de tributos como o Imposto de Renda, o Cofins e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O contribuinte fica responsável, apenas, pelo recolhimento de R$ 55 mensal.
Sistema unificado, o Simples Nacional, reúne em uma única guia vários impostos, com possibilidade de redução e isenção, conforme cada situação. Para aderir ao Simples Nacional é preciso ter no máximo faturamento e R$ 4,8 milhões ano ano e as alíquotas variam entre 6% e 22%, conforme o setor de atuação.
As empresas com faturamento maior que R$ 78 milhões por ano devem aderir ao Lucro Real, em que os impostos são referentes ao lucro e não à venda. Por isso, esta modalidade é a escolhida por negócios com margens mais baixas de lucro.
O Lucro Presumido é a opção de empresários que não se enquadram no Simples Nacional, mas que faturam até R$ 78 milhões por ano. O imposto é calculado de maneira mais simples em comparação ao Lucro Real e a alíquota sobre a receita bruta é de 12% para comércio, indústria e serviços ou 32% para um grupo específico de serviços, como locação de bens.
É melhor escolher por franquia ou negócio próprio?
A escolha depende do perfil do investidor e da avaliação que ele faz em relação a estas duas oportunidades. Por isso é fundamental conhecer o esquema de funcionamento de franquias, além dos prós e contras de cada uma das opções. Em todos os casos será necessário envolvimento e adaptações do investidor para a gestão do negócio.
Quando o empresário tem lucro?
Não é possível saber exatamente quando uma empresa terá lucro, pois isso depende de diversos fatores e o retorno não é imediato. No entanto, é importante ter em mente que o ideal é atingir o equilíbrio entre despesas e receitas do negócio, para uma gestão financeira saudável.
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