Fazer a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) de sua empresa é necessário tanto para a questão financeira quanto fiscal. O relatório garante que o negócio esteja regularizado junto ao Fisco ao mesmo tempo em que indica como está a situação financeira, permitindo uma análise realista.
Cuidar do fluxo de caixa significa registrar e analisar todas as movimentações financeiras da empresa. Ou seja, registrar todos os recursos que entram e saem do negócio considerando o extrato da conta e o caixa.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é a organização destes dados, com o registro das entradas e saídas de recursos. A partir do relatório é possível fazer uma análise da situação financeira da empresa, como por exemplo a origem e o destino dos recursos, e traçar as estratégias futuras. A DFC apresenta ainda dados sobre as contas bancárias da empresa e as suas aplicações de liquidez imediata.
Relatório obrigatório
Empresas com patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões ou de capital aberto são obrigadas a fazer a demonstração dos fluxos de caixa. Pequenas e médias empresas também devem fazer a declaração conforme as normas contábeis para a categoria.
O relatório da DFC precisa ser estruturado a partir das áreas operacional (relacionada à atividade-fim da empresa, onde são geradas as receitas), de investimento (operações que têm como objetivo o benefício futuro da empresa) e de financiamento (com a tomada de recursos por empréstimo ou financiamento).
O método direto da DFC consiste no registro das entradas e saídas brutas da empresa, como entradas e saídas, sem considerar o que ainda não foi recebido. Já o método indireto considera o ajuste do lucro líquido conforme os itens que afetam o resultado da empresa, mas que não necessariamente modificam o seu caixa.